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Demissão em tempos de crise

Da teoria à pratica, o que realmente pode fazer diferença na vida do profissional
 

Vivemos de percepções. O mundo, para nós, não é o que realmente é, mas sim, o que percebemos dele. Confuso? Explico. Quando chove, muita gente fica triste, lenta e, muitas vezes, até deprimida. Outras, ao contrário, adoram o “dia molhado”, ficam animadas e até rendem mais nas tarefas do dia-a-dia. Pergunto, então: A chuva faz bem ou faz mal? Traz alegria ou tristeza? Nenhum dos dois. Chuva é apenas chuva. O que guia nossa percepção de um tempo chuvoso são os fatos que vivemos no passado e qual o significado que isto tem para nós.

Podemos usar essa mesma metáfora para falar de demissão em tempos de crise. Como cada pessoa deve encarar uma demissão, qual o primeiro passo para recomeçar e se recolocar no mercado? Depende. Se isto é motivo de choradeira, tristeza, de colocar a culpa no mundo, no governo, ou, se ao contrário, for uma mola propulsora para um futuro melhor, quem determina é você. Nossa vida é muito curta e poucos têm o privilégio de mudar hábitos, costumes, forma de agir, de pensar, mesmo que impulsionado por uma demissão. Se você é uma dessas pessoas que está disposta a mudar, vale a pena pensar.

Cada pessoa tem uma história de vida e uma motivação diferente para agir, mas, numa situação dessas, eu sugiro as seguintes reflexões:

1. Você pode colocar a culpa de sua demissão no mundo, no governo, no seu ex-chefe, ou em você. Experimente trazer a responsabilidade para si e pergunte-se: Onde eu errei? O que eu devo mudar para que isto não aconteça novamente? Quantas portas foram abertas por mim? Quantas eu fechei? O que eu aprendi com tudo isso?

2. Cuidado para não viver de qualquer coisa. Qualquer trabalho, em qualquer lugar ou com quaisquer pessoas. Aja com foco. Escreva especificamente que tipo de trabalho você quer, segmente esta meta em partes menores e vá atrás.

3. O que o impede de se dedicar àquele hobby antigo? De torná-lo um trabalho bem diferente do convencional, mas que realmente move seu coração e dá prazer durante o dia todo?

4. Lembre-se: O “Não” você já tem. Vá atrás do “Sim”.

Normalmente quando dou essas sugestões costumo ouvir as seguintes respostas: o problema é que tenho filhos, esposa, moro longe, já não sou mais jovem e, por aí vai. O brasileiro é um povo muito criativo, versátil e empreendedor, mas, também, muito bom em dar desculpas. Neste caso, não há muito que possa ser feito, porém, torna-se indiscutível que o futuro é fruto das escolhas de cada um de nós hoje. As escolhas para a sua vida, quem faz é você. Pense nisso!

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SOBRE
RAFAEL BALTRESCA

Professor e palestrante desde 1999. Formado em Engenharia Eletrônica, iniciou sua carreira dando aulas de cálculo numérico e lógica de programação em escolas especializadas em reforço ao universitário.

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